Tenho um vendaval na cabeça e um torpor, tipo quando a gente bebe demais e cisma de fechar os olhos. O mundo vai girando, a gente quer que ele pare, mas o mundo é desobediente. Abrir os olhos ajuda, por alguns segundos. Depois a gente fecha e começa de novo.
Penso em te dedicar um poema, mas o que escolho parece desconexo para a resposta a tua carta. Pode uma resposta ser desconexa? Pode! As conexões pertencem aos sentimentos, coisa que a palavra vive a bulir e, não raro, tonteia, desmaia e cala, sem dizer o que queria.
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