Quando bate esta química, não tem azul, nem mar da Bahia.
Vem a lembrança de uma imagem, que pedi a Deus nunca esquecer: Oswaldo Aranha, seis da tarde, uma pomba a se abaixar no meio da pista para não ser atropelada. Dois meninos de rua, em desespero, entram em meu campo de visão. A sinaleira fecha e um deles grita:
- Avoa pombinha, avoa!
Pode parecer idiota, mas sempre comove-me lembrar desta cena.
Nossa sociedade trata com igualdade pombas e meninos de rua. Com distância, medo, repulsa.
Os meninos salvaram a pomba. Quem proteje os meninos?
Entrevista para o podcast Urbanidades
Há 4 meses
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