De dia o sol de Salvador arrebenta em tanta luz que todo lugar pra onde se olha ganha um ar obsceno. Fim de tarde um quadro luminoso na parede da sala avisa que é hora do espetáculo. Coloco-me diante dele, o sol em sua hora madura. Gentil a retina, me ensina a fugacidade da beleza, a fugacidade da vida.
O mar, as nuvens, os navios, os barcos, as velas, o largo, tudo parece estar ali em disposição divina a este momento. Também eu que me coloquei na janela do quarto para receber a dádiva de assistir ao pôr do sol na Baía de Todos os Santos.
Hoje o sol escreveu com seus raios que amar é saber apreciar o etéreo.
Entrevista para o podcast Urbanidades
Há 4 meses
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